Judeus esperam retomar orações no Monte do Templo, local controlado por muçulmanos

Durante centenas de gerações, o local conhecido como Monte do Templo, onde Abraão ofereceu seu filho Isaque

em sacrifício para Deus, em Israel, foi o palco de inúmeras batalhas entre judeus e muçulmanos pelo controle do espaço, mas um novo cenário vem se desenhando nos últimos anos, o que está favorecendo não apenas os judeus, como também os cristãos.

Desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, quando os israelenses conseguiram unificar Jerusalém, retomando a porção Oriental das mãos da Jordânia, o local ficou sob o controle do Waqf, autoridade islâmica ligada ao rei da Jordânia. Essa decisão foi fruto de um acordo de paz proposto pelo então Ministro da Defesa de Israel, Moshe Dayan.

Ele achou melhor deixar a região, chamada pelos muçulmanos de Haram al-Sharif, nas mãos do Waqf, como forma de amenizar o conflito com os palestinos. Isso porque o Monte do Templo também é sagrado para os islâmicos, sendo considerado o terceiro mais importante, após Meca e Medina, na Arábia Saudita.

No acordo ficou estabelecido que os judeus teriam acesso livre ao Monte do Templo, assim como os cristãos, mas sem poder fazer qualquer tipo de atividade religiosa. Ou seja, eles não poderiam orar ou recitar versículos da Torá, nem realizar qualquer outro ritual.

“Antes, o Waqf jordaniano era muito rigoroso. Eles seguiam cada visitante e vigiavam seus lábios para garantir que não estavam orando”, disse o rabino Yehuda Glick ao Breaking Israel News, explicando que apesar da proibição, atualmente a situação está bem melhor, pois os judeus possuem mais liberdade.

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